13 Mar Justiça
Ola! Vocês devem estar se perguntando, sobre que assunto vou relacionar agora uma psicóloga falando de justiça, pois é isso mesmo hoje vou falar de um assunto que a justiça considera, justa e eu considero injusta.
Vamos pensar juntos nessa história e ver o que acontece.
O homem, nasce, cresce, casa, tem filhos, essa é uma das cadeias naturais do ser humano, e quando ele coloca o filho no mundo, ele não tem a menor preocupação se ele vai poder gerir todas as necessidades de seu filho, emocionais, matérias e espirituais.
E ai por algumas das diversas situações do cotidiano dos relacionamentos esse homem se separa dessa mulher e abandona seu filho, filho este já teve um vinculo, de afeto e de conhecimento por um tempo curto, mais teve, passam-se os anos e esse pai, volta na vida desse filho, quando este já é adulto.
Esse filho, por pensar que tem obrigação, espiritual com esse homem que ele não o reconhece afetivamente como pai, mais sabe por informações biológicas que é seu pai, tenta de alguma forma lhe ajudar, na medida do possível, e dentro de sua realidade, e esse pai, some novamente da vida desse filho.
E passam-se mais alguns anos e esse filho recebe uma intimação em sua casa, que esse pai, que ele tentou ajudar algumas vezes, entrou na justiça contra ele, pedindo-lhe uma penção alimentícia, alegando o mais vil de todos os argumentos hoje ele é uma pessoa bem sucedida e quero ser sustentado por ele.
Essa é a Justiça do nosso Pais, um homem coloca um filho no mundo, larga para a sorte, esse se dá bem na vida graças as muitas outras coisas menos ao fato de ter tido esse homem como pai, esse homem se acha no direito, de vir exigir uma penção.
E na audiência o juiz disse para esse filho, hoje ele pode pedir pensão para você, porque na sua infância quando sua mãe se separou dele ela tinha que entrar na justiça contra ele, e ela não entrou, ou na sua adolescência, você teria que ter entrado na justiça contra ele, e não entrou e hoje ele se coloca nesse direito, e a causa é ganha, e se você não pagar a pensão você um homem honesto, que trabalha, que paga seus imposto, que cria seus filhos totalmente diferente desse seu pai, que educa seus filhos, sustenta, ampara, ama, se não pagar vai para a cadeia.
Esse filho ainda apela para um pouco de bom senso que esse “pai’ poderá ter por ele, e com o passar do tempo pede a ele que se aposente pelo INSS que é um direito que ele tem em função da sua idade, e que não pode mais pagar sua pensão, pois é um valor emocional e material que lhe causa danos, e esse “pai” mais um vez se nega e diz que não, quer se aposentar e que quer continuar recebendo a pensão do seu filho.
E o seu filho com um sentimento de indignação e de raiva, com toda essa situação me procura, para que eu possa lhe ajudar de alguma forma a aliviar esse seu sentimento de dor. E desconforto.
E eu como sou uma terapeuta humanista, que consigo me colocar no lugar do outro, vejo o quanto nós precisamos crescer como justiça no nosso País, e fiquei me perguntando quantas outras pessoas no nosso Brasil devem passar por situações parecida com a desse meu cliente, e que ao lerem esse artigo vão poder se sentir de alguma forma confortados e solidários, com esse filho.
E que quem sabe isso também não pode abrir um foco de discussão para que outros filhos e filhas frutos desses pais, desalmados, possa se unir para mudar essa situação.
Tão danosa para o emocional de muitos filhos.
Se você que esta lendo esse artigo, tem algum comentário para fazer sobre esse tema, escreva aqui na coluna os seus comentários que serão muito bem vindo, para que possamos ajudar as pessoas que sofrem situações semelhantes.
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